quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ministra cogita abrir sindicância para apurar movimentações no TRT

17-01-2012


Fonte: redação da Tribuna do Advogado
Em reunião na tarde desta terça-feira, 17, em Brasília, com o presidente da Seccional, Wadih Damous, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon afirmou que, caso a liminar do Supremo Tribunal Federal que deu freio às investigações do órgão sobre movimentações financeiras no Judiciário seja suspensa, sua primeira ação será abrir uma sindicância para apurar a movimentação de R$ 282,9 milhões por uma pessoa ligada ao Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ).

A corregedora disse estar de mãos atadas no momento, mas cogitou vir ao Rio de Janeiro para tratar a questão, caso haja liberação”, relata Wadih, que transmitiu o apoio da OAB/RJ ao Conselho.

Eliana garantiu, ainda, que não houve quebra de sigilo no levantamento feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda e divulgado na última sexta-feira, dia 13.

Seccional pedirá à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue as 16 movimentações financeiras atípicas no TRT-RJ. Wadih quer saber se o Ministério Público chegou a investigar o caso à época, em 2002, e defendeu a quebra de sigilo para esclarecer a questão.

Logo após a divulgação do relatório, Wadih encaminhou ofício à presidente do TRT-RJ, Maria de Lourdes Sallaberry, pedindo explicações sobre a proveniência dos recursos e a identificação do responsável. Na segunda-feira, dia 16, o Tribunal declarou não ter qualquer informação sobre o servidor envolvido.

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